31 de maio de 2012

Gravações do Lunewalker – O teste

Essa é uma nova ideia que quero aplicar no blog. Videos sobre o tudo e o nada. É uma ideia antiga, da época do finado Arqueiro RPG, mas que só agora irá funcionar pra valer.
Com vocês, o primeiro teste para o canal.

Quarenta e duas coisas sobre mim apenas para amaciar meu ego.

Uma pequena lista de coisas sobre a minha pessoa, apenas pelo prazer de fazê-la.


1 – Eu amo cães;
2 – Amo fogo, a sensação de poder que ele me dá é indescritível;
3 – Eu tenho um macaco, de nome Jonas, como fantoche de terapia;
4 – Eu gosto de calças largas, quanto mais espaço nelas melhor;
5 – Minha banda favorita é Ramones;

Meramente ilustrativa, a cada cinco itens, o ultimo terá uma imagem.

6 – Gosto de ler romances policiais;
7 – Estou colecionando livros de bolso (uma dica para presentes?);
8 – Também coleciono canecas, das mais variadas;
9 – Eu não uso outro tênis se não all-star. São os únicos que são confortáveis para meus pés;
10 – Eu calço 45, o que deixa bem difícil encontrar tênis;

Esse é meu all-star. Velho e sujo, como todo bom all-star deve ser.

11 – Gosto de jaquetas, de todos os tipos;
12 – Sim, eu coleciono jaquetas também;
13 – Esse é meu numero da sorte, apenas por que sim;
14 – Gosto de queimar incenso, acho relaxante;
15 – Uma das minhas canecas é cheia de papeis com anotações para textos que, provavelmente, nunca terminarei;

Essa é minha caneca.

16 – Meu celular e desktop também são cheios de anotações;
17 – Todos os personagens que crio são baseados em pessoas reais;
18 – Na grande maioria são meus amigos;
19 – Eu não chamo qualquer um de amigo, então se eu te chamar assim, sinta-se bem;
20 – Gosto de balas de menta, não sei por que, apenas gosto;

As balas dos últimos cinco minutos.

21 – Tenho uma pinta em meu olho esquerdo, ao lado da pupila;
22 – Não consigo manter minha coluna reta, machuca;
23 – Sou dependente de cafeína nas suas mais variadas formas, minha favorita é no café;
24 – Tenho quatro números de celular, das quais apenas um é utilizado;
25 – Gosto de ficar puxando minha barbicha enquanto penso;

Puxando a barbicha.

26 – Han Solo é o cara;
27 – Dr. Gregory House também;
28 – Adoro HQs, principalmente as da Marvel;
29 – Meu super-herói favorito é o Homem-Aranha;
30 – Eu sou muito desorganizado;

Meu quarto desorganizado que está até arrumadinho.

31 – E também desocupado;
32 – Quando estou em casa, gosto de ficar descalço;
33 – Escuto Bon Jovi sem estar apaixonado, isso é quebrar estereotipo;
34 – Apesar de tudo, eu sou um cara muito romântico;
35 – Meu notebook tem o símbolo da Harley Davidson na tampa;

Meu notebook.


36 – Eu tenho vontade de andar pelo teto, como o Homem-Aranha. Simplesmente pelo prazer de fazê-lo;
37 – Gosto de imaginar as possibilidades das coisas que deixei de fazer ou poderiam acontecer;
38 – Gosto de tirar fotos espontâneas, odeio quando as pessoas fazem pose... Fica antinatural;
39 – Falando em natural, gosto da natureza. Embora eu não queira largar a selva de pedra;
40 – Meu sorvete favorito é o de flocos;
Sorvete de alguns dias atrás.

41 – Costumo perder minhas moedas de cinco centavos e encontra-las algumas semanas depois, quando não esperava mais encontra-las;
42 – Eu sei a resposta para a vida, o universo e tudo mais!

30 de maio de 2012

Garbage Dogs – O grunge feito por sobreviventes do grunge.



             Existem ainda pessoas undergrounds o suficiente para ouvirem uma banda tão underground quanto o movimento que a inspirou um dia já foi? Eu espero que sim, por que hoje estou aqui para falar para vocês sobre a banda Garbage Dogs!

            A banda foi criada por Boddah Blacksheep que veio a recrutar seu ex-companheiro de banda Rafael Todd e o Ex-Everglade, Diego Bizzarro, no início de 2011. Com Boddah e Rafael na guitarra e vocal e Bizzarro na bateria. A banda, até então sem nome, ensaiou duas vezes, onde foram ensaiadas apenas duas composições próprias de Boddah e alguns covers.
              Então Rafael recruta para a banda o também Ex-Everglade Gabriel Heidrich como, e com essa formação a banda se segurou por mais algum tempo modelando o que viria ser a primeira formação sólida da Garbage Dogs.
              Por motivos de falta de tempo, Rafael deixa a banda e Garbage Dogs vira um Power trio em meados de março.
             A banda seguiu nessa formação durante seus dois shows em julho e outubro até o início de novembro quando o baterista Bizzarro sai da banda dando lugar a um novo baterista, Cláudio antigo guitarrista da New Line.
            Após algum tempo foi à vez do guitarrista Ian Mello e o baixista Tyrulin Santo ingressarem no que ainda é a atual formação da banda.
            Em julho a banda fez seu primeiro show no ‘Subterrâneo's Rock’ juntamente com outras três bandas de grunge. E seu segundo show em outubro juntamente com a banda de new metal New Line.


                Tudo muito legal, tudo muito interessante e tudo mais... Mas o mais legal vem agora. Tive a oportunidade de entrevistar o guitarrista e vocalista da banda, Boddah Blacksheep!

            Lunewalker pergunta:
– Agradeço primeiramente por me conceder a entrevista e é um prazer ter você aqui comigo nesse momento em que seria melhor que estivesse ensaiando e eu escrevendo, mas comecemos. Quais suas principais influências para a musica?

            Boddah responde:
– Eu me espelho muito nos músicos que admiro, assim como qualquer um, mas acima de tudo eu sempre tive a impressão de que poderia contribuir de alguma forma legal para a música. Eu sempre achei que poderia escrever musicas legais


            Lunewalker diz:
– Isso é algo interessante de se mencionar, a vontade é aquilo que mantem as pessoas firmes em seus sonhos, concorda?

            Boddah responde:
– Exatamente. Quando se quer algo se deve correr atrás de todas as formas possíveis, mesmo quando todos dizem que vai dar errado é melhor ter tentado e falhado do que nunca ter nem ao menos levantado um dedo.

            Lunewalker pergunta:
Qual é a sensação que você tem ao subir no palco? Conte-nos mais sobre a vontade de dominar o mundo.

            Boddah responde:
– É algo muito estranho, saber que tu esta ali e eles estão esperando que você toque algo, diga algo, um oi que seja. Tu tens todo mundo na tua mão, é algo muito incrível sabe que todos estão ali esperando por ti para ti verem tocar. Saber que estão todos olhando pra ti esperando para ouvir ou ver o trabalho que tu fez e que é a tua historia que eles conhecem e tu não é só mais um.

            Lunewalker diz
– Então, no palco você se sente alguém importante. E não um numero. Isso é algo, indescritível.
Sobre a banda, a Garbage Dogs, como é a relação de vocês? Como se conheceram?

            Boddah responde:
– Aconteceu de forma muito engraçada, no inicio eu ia ser apenas um guitarrista base da banda de um velho amigo meu Rafael Todd, e acabou que ele mudou de ideia e me colocou a frente com minhas musicas, então éramos eu e ele com minhas musicas e todo o trabalho na minha mão, até que chamei um baterista de uma banda grunge de amigos meus que havia terminado. Mas ainda precisávamos de um baixista, e o baixista da mesma banda, Everglade, acabou vindo conosco. E sempre foi assim, sempre entre amigos até que aos poucos íamos recrutando e reformulando conforme o necessário.
E a relação é muito boa, somos muito bem sintonizados, pensamos de forma muito parecida. A banda inteira mudou, eu fui o único integrante da formação original que ficou, e com essa formação estamos muito bem, nos entendemos brincamos, pensamos no daqui pra frente, é algo que jamais vai cansar, eu acho. Cada ensaio é uma novidade.

            Lunewalker diz
– Agora que mencionou, sobre novidades. Vocês gravaram um CD, como foi à caminhada para tal feito?

            Boddah responde
– É, esse nosso CD demo foi um processo muito legal, eu lembro que a principio íamos somente gravar uma demo e espalhar por aí, rádios, internet, etc. Mas gostamos tanto do resultado que resolvemos criar uma capa, fazer uma pequena tiragem de cópias e tentar vender por aí. O processo inteiro foi uma correria, com impressões pra cá, mixagem pra lá e cópias pra cá, mas no final saiu algo de que gostamos e que os outros gostaram também, e isso foi o melhor.

            Lunewalker pergunta
– E o que esperam para o futuro da banda? Acha que irão conseguir se firmar em um mundo onde o grunge não é mais como um dia já foi?

            Boddah responde
– Acredito que sim, nosso som é um tanto inovador em algumas partes, às vezes costumamos brincar que não somos grunges, que estamos criando algo novo, uma vez que até algumas pessoas que não gostam de grunge começaram a ouvir nossa banda, e aos poucos já estamos nos firmando por aí, estamos conseguindo um espaço em um ano de banda que bandas locais daqui não conseguem em cinco anos. 
Cada integrante tem sua influencia mais forte o que torna nossas musicas um grunge diferente, que agrada a vários e não só a um publico o que acaba sendo um ponto positivo pra nós.

            Lunewalker pergunta
– E sobre turnês, acham que falta muito ou pouco para começarem a “rodar” o país de van para tocar em outros estados?

            Boddah responde
– Acho que isso ainda esta por vir, não somos muito chamados para shows ainda, mas estamos sempre tentando nos enfiar aqui ou ali, sempre criando novos contatos, mas ainda somos muito novos e ainda temos que aparecer mais para que isso aconteça, mas não vejo a hora.

            Lunewalker diz
– Quando puderem aparecer aqui pelas minhas terras, terão um parceiro de bebida já. E, se depender de mim, alguns fãs a mais. Eu garanto.
Bem, Boddah, agradeço o seu tempo. Espero-te logo mais, no Recanto do Lunewalker.


Para contato, em Pelotas (Rio Grande do Sul), deixo com vocês o facebook do grupo.
Garbage Dogs – Grupo do facebook
E o contato via facebook do Boddah
Boddah Blacksheep


E obrigado pela entrevista Boddah, de verdade, sei que serão grandes em breve!

29 de maio de 2012

Artigo – Entre cóleras e kamehamehas, sobre dublagem.


Uma coisa que só alguns amigos sabem sobre mim é que eu gosto de dublagem. Não me importo com isso de “Ai, é melhor filme/série/desenho em inglês/japonês”, eu gosto das vozes brasileiras. Gosto do trabalho de dublagem. Gosto dos dubladores.
Eu não preciso nem explicar o que é dublagem, preciso? Ah preciso? Poxa... Tá bem, em resumo, a dublagem é a substituição de voz de um idioma para outro, no caso para português. Feito. Posso prosseguir, não posso?
Guilherme Briggs, o dublador do Cosmo, do Optimus Prime e diversos outros.
A dublagem pode ser ignorada por muita gente, mas ainda é algo animador para muitos outros. Grandes nomes brasileiros são até reconhecidos internacionalmente, como o Guilherme Briggs.

Outros dubladores famosos são Isaac Bardavid, que dublou o Wolverine; Wendel Bezerra, que dublou o Goku; Garcia Júnior, que dublou o He-man; Orlando Drummond, que dublou o Scooby Doo; e diversos outros, que se eu começar a teclar irei até não ter mais dedos para fazê-lo e tentar com o nariz e perdê-lo também...


Coisa que gosto de fazer é ficar vendo mensagens que eles dão aos fãs, que estão no youtube.
Uma de minhas favoritas é uma mensagem do Isaac Bardavid para um fã chamado Jairo.

Se eu fosse esse Jairo, nunca mais andava em esquinas.

Outro video que gosto muito é o CÓLERA DO DRAGÃO feito pelo Elcio Sodré, dublador de Shiryu de Dragão.


E fechando com chave de ouro, o clássico de Wendel Bezerra com seus personagens Goku e Bob Esponja!



Sem mais, parto agora ao infinito e além!

Artigo – Livros de presente, leitura como refugio e café como acompanhante!


            Acham que presentear é uma coisa difícil? Pois eu não acho, na verdade é até bem simples. Pelo menos quando o assunto é a minha, egocêntrica, pessoa e as pessoas que chamo de amigas. Presenteá-las é algo relativamente fácil. Com o que vocês se perguntam. Livros, eu lhes digo!

28 de maio de 2012

Vídeo – Cha-la head cha-la


Como todo bom nerd, eu já assisti Dragon Ball Z. Na verdade, acho que todo mundo já viu Dragon Ball Z! E essa jovem aqui, cantou a versão “própria” – Acho que adaptada é melhor – da musica de abertura da série. Vamos ver?



Palmas para ela que ela merece! Sinceramente, eu pago dois paus e meio para ela. Recomendo que assistam os outros vídeos dela no youtube, eu mesmo já faço isso. Direto. Mesmo, acho que já até viciei nela.
Sem mais, minha busca pelas esferas do dragão começaram e tenho que partir! Até mais.

27 de maio de 2012

Trecho – Uma noite de tédio.


            Três amigos estavam reunidos no quarto de um deles, cada um deles entretido em seus computadores. Dois deles estavam jogando juntos algum jogo online, coisa que o terceiro achava maçante e inútil.
            Após minutos de tédio, e cansado de reler os mesmos textos, o terceiro vai ao banheiro e pensa em desenhar algo. Algo que possa entreter sua mente com simplicidade.
            Quando volta ao quarto, ele pergunta ao anfitrião.
            – Ei Potato, tem folha sulfite?
            – Hun? – ele responde, sem tirar os olhos de seu jogo.
            – Folha sulfite. – ele repete, calmamente.
            – O que?
            – Folha sulfite cara! Pra desenhar! – ele disse, elevando o tom de voz, mas o amigo parecia não prestar atenção.
            – Cara, eu não entendi o que você disse, mas se quiser fazer algo tem folha sulfite ali no canto – ele responde, apontando para a estante.
            – 'Brigado, eu acho.
            – Disponha.

***

Apenas um trecho baseado em um diálogo com os amigos nessa, tediosa, madrugada.

23 de maio de 2012

Meu top 5 de bandas

            Hey, todo mundo gosta de musica não é? Er... Como é? Você não gosta? De que planeta você veio cara?! Ignoremos esse cara esquisito falando comigo, ele não é da Terra. Ou da galáxia. Ou dessa realidade.

            É certo que todos têm suas preferencias, seja quanto a livros, musica, filmes, etc. Eu gosto de musica, obvio, e por motivos altamente egocêntricos quis publicar por aqui o meu top cinco das bandas que mais gosto.
Começando com:
(E não, eu não irei descrever todas... Não tenho vontade alguma de fazê-lo, apenas farei com Ramones por que é minha favorita entre as cinco).

#01 – The Ramones!
            Hey ho, let’s go! Yeah baby, o Punk rock faz parte da minha alma. Simples, curto e poderoso, assim como em constante vontade de explodir algumas mentes, os Ramones são os pais do Punk Rock, começando em New York e tendo sua ascensão na Inglaterra, eles trouxeram a uma geração a vontade do “faça você mesmo”. Por que o Punk Rock, segundo muitos, foi uma geração de músicas feita por não músicos. Músicas feitas por pessoas que apenas tinham a vontade de fazer música.
Minha favorita deles? "Poison Heart". Ou "Pet Semetary".




#02 – The Cure
            Gothic Rock e Pós-punk. Simples assim.
            "There is no if..." tem o meu parecer como favorita.



#03 – AC/DC!
            Todos conhecem não é? Não preciso dizer mais nada.
            "TNT". Por que eu sou dinamite e quero que tudo exploda!



#04 – Led Zeppelin!
            C’mon baby, me mate de vergonha, mas não de desgosto. Todos conhecem Led Zeppelin e se não conhecem deveriam conhecer!
            "Ramble on". Por motivos nerds e auditivos. Nah, eu gostava da musica antes de ler a letra, depois que li, passei a gostar mais ainda.



#05 – Foo Fighters
            Boa banda. Pós-grunge e Rock alternativo.
            "My Hero", me acompanhou em bons e maus momentos. Minha favorita deles.



            Sem mais, esse é meu top cinco de bandas. Se você não gosta delas... Não me importo, fiz para mim e não para você, seja lá quem você seja.

20 de maio de 2012

Paraix – A realidade é um ponto de vista



            Paraix é uma história em quadrinhos, criada por Fábio “Requiem” e Victor Biancardine, contando a história de duas pessoas, Chris e Érika, ambos com seus problemas. Após um comercial, eles decidem testar uma nova droga antidepressiva, Paraix, que, apesar de curar-lhes, os causa alucinações permanentes, mesmo quando deixam de tomar a droga. Com o risco de perderem suas sanidades, eles agora têm que lutar para manterem-se sãos e descobrir o que é verdade e o que não é.

Sobre os autores


Requiem
O artista.
            Fábio “Requiem” é um desenhista, tendo proficiência em desenhos digitais e em papel. Ele desenha desde a infância, mas só recentemente criou seu próprio estilo de desenho único e inimitável (Tampouco igualável). Ele é o artista de Paraix.

Biancardine.

O roteirista.
            Victor Biancardine é um autor e escritor freelance baseado no Rio de Janeiro. Escreve desde os 13 anos de idade, e já ganhou alguns prêmios por suas obras. Ele é o roteirista de Paraix.






Opinião pessoal sobre o projeto

            Como fã do traço de Requiem e dos escritos de Biancardine, eu estou apostando minhas fichas de que será uma ótima HQ. Recomendo a vocês para acompanharem o site da revista, vocês tem a minha permissão para jogar notas de cem reais em mim se eu estiver enganado!








15 de maio de 2012

A luz em minha vida - Capitulo dois


            O dia começou bem para mim. E com “bem” entenda-se com uma ressaca filha da mãe.
            Acordei no chão, eu havia deitado no sofá para dormir, em meio à papelada que havia se tornado parte do chão do meu apartamento. Eu estava babando em um antigo conto que havia escrito meses atrás. A ultima coisa decente que escrevi antes de tudo ir pelos ares.
            – Levante desse chão William. – ouvi a mesma voz de ontem dizer.
            – Está tão quentinho aqui... – respondi, pondo-me de pé lentamente, para evitar movimentos bruscos e agravar a dor de cabeça. – Então você não é uma alucinação criada pela minha mente, influenciada pelo álcool barato?
            – Não. – ela sorrira. – E você também não é louco.
            – Lendo minha mente assim, até acho que devo ser. – respondi, desabando sobre o sofá. – E devo estar ficando bom em alucinar... Nunca tive visão tão bonita quanto essa.
            – Eu me sentiria lisonjeada se pudesse. – ela não fazia muito sentido, mas que era bonita era... E só agora eu conseguia perceber o quanto.
            – Quem é você?
            – Eu já disse. Sou uma amiga.
            – E por que alguém que parece tão legal, tão pura e tão gentil, seria amiga de um cara como eu? Não vê que sou um caso perdido?
            – Não acho que seja um caso perdido... Sou um caso pior do que você acha que eu poderia ser. – ela sorria tristemente
            – Ah é? Eu duvido muito. – respondi – Clara... É Clara, não é? Olha, é muito bom saber que alguém se importou comigo noite passada, mas você não tem alguém melhor para ir ver? Alguém que realmente valha a pena?
            – Você vale a pena. – ela me olhava, aquele olhar... Não sei como explicar aquele olhar, me faltam palavras. – Eu preciso que você valha a pena.
            – Precisa? – eu estava confuso. Não é legal fazer um cara de ressaca pensar tanto – Por que precisa? E por que eu?
            – Talvez eu te conte... Quando estiver em melhores condições do que agora. – ela respondera, virando-se – Usarei seu banheiro. Preciso de um banho.
            – Eu não tenho água quente. E está frio... Eu não recomendaria um banho agora.
            – Não me importo com a temperatura da água.
            – Você é realmente estranha, sabia?
            – E você deveria trabalhar... As contas não se pagam sozinhas.
            – Eu sei disso... Mas se não fosse por você, hoje isso já não seria mais um problema.
            – Seria de alguém. E eu não me arrependo de ter te impedido de fazer uma bobagem.

            Ela me deixou na solidão da sala.
            Tentei preparar café, para acabar com minha dor de cabeça, devo dizer que falhei miseravelmente. Mal consegui chegar até a pia da cozinha para vomitar. O cheiro ficou horrível, se não estava agradável para mim, imagine para uma mulher como ela.
            Eu podia ouvir o chuveiro ligado. Pensei comigo “Preciso limpar isso... Deixar, apresentável”. Enquanto o chuveiro estivesse fazendo barulho, eu tinha tempo para limpar aquela bagunça.
            Era estranho pensar que a opinião dela sobre algo em mim, ou minha casa, me preocupava... Nenhuma mulher antes tinha feito isso. Será que isso era aquilo sobre o que vivi escrevendo sem jamais ter sentido? Será que isso é o que chamam de amor?
            Nah, eu duvido. Amor demora a acontecer, é preciso de muito mais coisas para que ele funcione. A ideia que o amor nos trás é diferente do que isso... Deveria ser apenas uma questão de amizade. Sim, isso explicaria!
            – Você deveria tirar a chaleira do fogão. – ouvi a voz de Clara as minhas costas, assustando-me.
            – Ai caramba! Não chegue assim de repente!
            – Desculpe Will.
            – O que disse?
            – Desculpe?
            – Não, do que me chamou?
            – Will... Não posso?
            – Não é isso, é que... Faz alguns anos que ninguém me chama assim.
            – Deveriam chamar. – ela sorria – É mais simples e informal que William Benevides.
            – Eu nunca te disse meu nome. Como sabe?
            – Ouvi por aí.
            – Hum.

            Tive um dia ótimo. Como em muitos anos não havia tido. Nada de ruim me aconteceu, nem meu editor me cobrara, nem o proprietário cobrou o aluguel. Até achei dinheiro na rua! A presença de Clara estava tornando meu dia incrivelmente agradável.
            Mas como nada dura muito, o dia estava acabando. Estávamos novamente em meu apartamento, comendo uma pizza que havíamos encomendado algumas horas antes.
            – Clara... – comecei.
            – Sim?
            – Mesmo que pareça que nos conhecemos há anos, me toquei agora de que estou andando com uma estranha. – ela estava me encarando, e eu estava desconfortável com isso pela primeira vez. –Pode me dizer sem enigmas ou enrolações?
            – Posso. – ela respondeu, fiquei por alguns segundos encarando meus joelhos antes de perceber que ela esperava que eu perguntasse. Ela era uma mulher interessante.
            – Quem é você?
            – Eu sou a Clara.
            – E?
            – Bem... Sou um anjo.
            – Um... Anjo? – arregalei meus olhos, não acreditava em bobagens como aquela, mas ela não parecia estar brincando.
            – Anja, na verdade.
            – Achei que anjos não tivessem sexo. – brinquei.
            – Por que não teríamos? – ela me olhou, pela primeira vez, com uma expressão de severidade.
            – Por nada... Por nada. Desculpe. – tornei a encarar meu colo. – E por que uma anja estaria andando com um cara como eu?
            – Por que estou aqui para ajudar você. – ela respondeu, voltando a sorrir com simplicidade. – E você irá me ajudar.
            – Eu? Ajudar? Com o que?
            – Vá dormir Will. Você está cansado. – ela disse, repentinamente.
            – Mas...
            – Sem “mas” algum, apenas vá. – ela levantara-se, me expulsando do sofá e empurrando até meu quarto. – Boa noite.

            Não entendi na hora, mas aquilo haveria de ter algum motivo... Decidi, por pura e espontânea pressão, dormir um pouco. O dia seguinte seria trabalhoso.

13 de maio de 2012

A luz em minha vida - Capitulo um


            Meu nome é Willian Benevides... E estou prestes a morrer.
            Na vida precisamos tomar algumas decisões, essa é uma delas. Estou no trigésimo andar do prédio em que moro, encarando as ruas. O sol se põe as minhas costas, é um lindo dia para morrer.
            O som abafado dos carros e das pessoas voltando para suas casas apenas destaca a minha falta de significância para o mundo. Nada faz sentido. Nada funciona para mim. As regras humanas de convívio não se aplicam a mim.
            Amigos é algo que não tenho. O único que tive se provou ser um verdadeiro sacana. Minha namorada, atualmente ex-namorada, me trocou por ele. Admitiu estar com ele há meses, meses em que estávamos juntos... Por que pessoas que namoram traem? É algo que nunca saberei explicar.
            Emprego é algo relativo. Sou escritor, ou algo parecido com um. Meu trabalho no jornal não tem rendido muita coisa, tenho passado por mais sufocos do que um dia sonhei em passar e como se não bastasse meu editor vive ameaçando me despedir... As dividas estão acumulando e não tenho esperança alguma de conseguir pagá-las.
            As coisas parecem tão comuns para a sociedade que isso não a afeta. A vida de uma pessoa não significa mais do que a de um misero inseto. O uísque barato que bebo, enquanto essas palavras passam por minha mente, fortalece minha vontade de pular. Nem para uma ultima bebida decente eu tive dinheiro suficiente.
            Antes do ultimo passo, o passo que faria com que as angústias terminassem, escutei o som de asas. Provavelmente pássaros em sua migração.
            – Não faça isso – ouvi alguém dizer as minhas costas. – Pode acabar se arrependendo quando não houver como voltar atrás.
            Virei-me para trás, fazendo com que eu quase caísse, e deparei-me com uma jovem mulher de cabelos negros, com um triste sorriso em seu rosto. Ela vestia um longo vestido branco que contrastava com sua alva pele. Um homem poderia se perder em seu corpo, mas eu estava em estado tão deplorável que nem havia pensado nos prazeres carnais.
            – Não vou me arrepender. – respondi a ela, arremessando o copo para as ruas. – O que você está fazendo aqui?
            – Vim impedir você de fazer o que quer fazer. – ela me olhava com o olhar que alguém olharia, com pena, a um mendigo.
            – Por quê? – eu perguntei, olhando para as ruas que antes pareciam tão convidativas, mas agora a sensação de tristeza havia me abandonado e eu me sentia calmo. Quase sereno. – Qual seria a diferença eu estar ou não vivo?
            – Para muitos nenhuma, mas para nós dois fará muita.
            Voltei meu olhar para ela, não entendi o que ela havia me dito, mas aquele olhar... Ela era diferente de qualquer outra mulher que eu já havia encontrado em toda a minha vida.
            – Quem é você? – tornei a perguntar. – De verdade...
            –Sou uma amiga
            – Amiga... – desviei meus olhos, saí da sacada, pondo-me em segurança. – É algo que estou precisando ultimamente.
            – Eu sei.
            – Mas sabe... Amigos sabem os nomes uns dos outros, entre outras coisas.
            – Meu nome é Clara. – finalmente ela havia me dito seu nome. Mas não era o bastante. – Posso ficar em sua casa?
            – Eu suponho que sim... Pode?
            – Posso.



            “A luz em minha vida” é um novo conto que estou escrevendo, será postado aqui no Recanto nos momentos em que eu tiver terminado cada capitulo. Ou é assim que eu penso em fazer por enquanto.
            Esse autor aprecia comentários, então... Comentem.

Azuls – uma banda onde o blues manda ver.



            Recentemente comecei a ouvir uma banda nova, Azuls, e gostaria de falar um pouco dela para vocês.

Pequeno trecho

Todos sabem que ideias surgem em momentos estranhos e inusitados, essa aqui... Foi gerada em um ônibus, não foi estranho, nem inusitado, mas tive vontade de começar assim a postagem.

Apenas tive a ideia de um pequeno diálogo entre duas personagens. Imaginem dois caras, por definição, safados que não ligam para o que fazem com as garotas com que saem. Quando um deles vê o amigo olhando para uma garota em particular, uma garota que parecia tão delicada, tão pura, tão... Tão... Qual é a palavra? Fofa não serve, mas vai ter que se encaixar.


- Sabe quando você vê uma garota e só consegue pensar que não quer magoá-la, nem quer fazê-la sofrer com suas possíveis idiotices? E que só quer protegê-la? - o amigo perguntou.
- Não... Como é?
- Pois é... Eu também não sei. - e tratou de correr atrás dela.

Apenas um trecho, que não condiz em nada com nada... Apenas minha mente trabalhando certas atividades sociais humanas comuns. Ou não. Sei lá, não conheço vocês.

11 de maio de 2012

Do fundo do baú – Gameplay


            Atire a primeira pedra aquele que não gosta de algum jogo. Desde a nossa infância somos entusiastas de encanadores que comem cogumelos e quebram tijolos para resgatar uma princesa, ou ajudar um ouriço azulado a encontrar pedras preciosas ou ainda percorrer corredores escuros comendo pílulas malucas e fugir de fantasmas.
            Estou fazendo uma pequena publicidade de um canal do youtube de uma amiga minha, a MariEntei.
            A proposta dela é apresentar os jogos clássicos e comentá-los enquanto joga.
            Em um passado não tão distante eu fiz uma propaganda parecida para ela no facebook, minhas palavras foram:
            “Jogos clássicos sendo comentados por uma gamer que realmente entende do assunto. Inscrevam-se no canal, comentem os vídeos, mostre-os para seus amigos, parentes, sogras, cunhadas, professoras, garçons favoritos, mendigos que tenham acesso à internet – existem muitos hoje em dia – e para todos aqueles que você sentir vontade de mostrar! E se possível cliquem nos anúncios, uma Coca-Cola depende desse seu pequeno gesto.”

            Eu as repito para vocês aqui e peço que ajudem esse jovem a conseguir sua Coca-Cola!
            Fica aqui com vocês o vídeo que eu mais gostei, obviamente por que há a minha, não tão, humilde presença.


Mais um blog?!


            Pois é, sou um cachorro do blogger. Não consigo me manter com um blog apenas. O Recanto do Lunewalker é minha nova tentativa de sanar essa ambição, ou mania de possuir diversos links sobre meu comando.
            A proposta desse lugar é a mesma do finado “Arqueiro RPG”. Mas sem o enfoque no mundo nerd, mesmo por que não sou mais tão fechado quanto já fui.
            O Recanto do Lunewalker será o lugar onde postarei minhas opiniões sobre quadrinhos, sobre livros, sobre musica e também será onde postarei alguns contos que não se encaixam na proposta do blog NightChronicles.

            Pretendo manter o blog atualizado sempre que possível. Com artigos sobre tudo aquilo que vier a povoar meus pensamentos. Então, não esperem uma linha temporal de postagens – como faço na coluna da Digital Animes –, pois irão ficar mais loucos do que eu se o fizerem!

Por que uma foto da minha mesa? Apenas pelo motivo de que eu quero postar essa foto!