13 de novembro de 2013

Sobre Nanowrimo ― A bordo do nanowrimo #02

É... Estou atrasado! Uhu!
Não vou conseguir terminar até o meu próprio prazo, mas quero ver se consigo terminar até o final do mês. Estou animado com a história, mas não tenho conseguido escrever. Esse mês parece que tudo decidiu acontecer de uma vez. Que merda.
Mas eu estou tentando, quando não estou cansado eu tento escrever um pouco, mas eu realmente ando muito exausto. Minhas costas não param de doer... Está bem difícil me manter.
E o calor? Esse calor malandro não tem me permitido fazer muita coisa. Eu estou quase indo para a faculdade para escrever no meio da aula. Isso é complicado, mas é... Parece que vai ser o jeito. Vou fazer isso hoje!
Bem, estou com quase 3000 palavras. O que é absurdamente pouco, já que se passou quase metade do prazo. Está complicado.

Mas vamos nessa!

12 de novembro de 2013

Diário de um lunático ― Gotas de chuva continuam caindo em minha cabeça

Nessa tarde, a chuva nos agrediu. Não por querer, mas por que precisava. Ela parecia sentir nossa falta. Ela parecia sentir minha falta. Enquanto eu caminhava pela rua, fervendo com o calor, a chuva veio e, como um estouro de rinocerontes, ela acertou a todos. Muitos procuravam abrigo, maneiras de se proteger da forte água que caía dos céus.
Mas não eu.
Eu continuei meu caminho. Deixei que ela me atingisse. Deixei que as gotas atingissem meu corpo, me encharcando. A sensação da água sempre me fez bem, mas parece que, apesar de não ter procurado refúgio, eu fui o que menos se molhou naqueles poucos minutos de tempestade. Algo parecia errado, mas tão certo.
A chuva… A água que caía não estava quente ou fria. Era apenas água. Água em sua verdadeira natureza… Simples, sem retenção e sem se importar. Para a chuva não existe bom ou mau, não existe feio ou bonito, nem rico ou pobre. Ela atinge a todos, por quê? Por que ela pode.

5 de novembro de 2013

Diário de um lunático ― A bordo do NaNoWriMo #01

É, estou atrasado com meu próprio prazo para a escrita. Bem, eu tenho explicações... Eu precisei resolver tantas coisas nos últimos cinco dias e não tive sequer tempo para pensar direito. Estava me sentindo tão para baixo e tão derrotado, não tinha como escrever a minha história enquanto não melhorasse. Eu precisei de um tempo comigo mesmo, precisei resolver algumas coisas.
Meu trabalho? Fui despedido.
Meu relacionamento? Que relacionamento?
A faculdade? Estou desfocado... Não sei mais o que irei fazer, meus planos foram pelo ralo.
É, eu me perdi completamente. Perdi tudo.
Mas depois de falar com minha Primeira Imediata e rever o meu filme favorito, eu percebi uma coisa. Percebi que estava livre.
“Só depois de perder tudo que você está livre para fazer qualquer coisa”. Tyler Durden.
Bem, eu agora não tenho plano, mas estou me sentindo melhor. A liberdade nos faz isso. Liberdade nada mais é do que uma jaula maior, mas quem define o que são grades? No meu caso, eu defino. As minhas grades estão distantes, muito distantes. Agora o que eu quero mesmo é continuar essa história e montar um grupo de RPG. Jogar uma aventura em Arton, com pessoas que saibam rir e fazer rir. Vai ser divertido.
Minha cota de palavras para hoje? Não atingi. Mas escrevi o prólogo. 888 palavras. Um número interessante, não acham? Eu acho.
Acho que vou ir a um show à noite, quando voltar escreverei mais e mais. Meu desafio ainda está de pé. Quero terminar antes. Quero ver se consigo! Vamos, Jack!

Um pequeno trecho do que foi escrito:
“Vinte e dois anos atrás.
                Meu nome é John Hengerman e este é um relato que não deveria ser lido.
                Se ainda está aqui, está interessado em minhas memórias... Ou em saber o que me levou a fazer o que faço, ser quem eu sou. A história começa pelo final, nesse caso. O final de uma e o começo de outra.
                O mundo não é tão seguro quanto fazem pensar, monstros existem. Mas só enquanto houverem pessoas que acreditam neles, embora alguns casos raros... Bem, você vai entender com o tempo. O que precisa saber agora é que tudo pode existir. Pode existir se puderem acreditar de verdade nessa alguma coisa.”


P.S.: Eu passei a detestar aves. Não fazem ideia do quanto...